jueves, 12 de noviembre de 2009

El "violador de la montaña" fue detenido en Bariloche

Fernando Schweitzer, Buenos Aires - Actor No-TELEFEsino, Director Teatral, Cantante, Escritor y Periodista


El "violador de la montaña” fue detenido ayer en Bariloche al
ser acusado por la Justicia provincial de atacar sexualmente de tres
mujeres y asaltar a otras 12. Las pericias finalmente arrojaron una
compatibilidad "contundente" entre esa muestra y la estrada
a las mujeres atacadas.

El sospecho, Cristian Rodolfo Hernndez Oyarzn, un ciudadano chileno fue
arrestado alrededor de las 18.30, luego de que el juez Miguel Angel
Gaimaro Pozzi recibiera los resultados de un examen de ADN que
coincide en forma "contundente" con muestras tomadas al
semen extraído a las víctimas de las violaciones, los investigadores
le tomaron una muestra de saliva que fue enviada a la ciudad de La
Plata para que se elabore un patronamiento genético.

El supuesto criminal por lo tubo orden inmediata de detención y queda
alojado en una celda de la Unidad Penal III de Bariloche y esta
mañana fue trasladado a los tribunales. Hernndez Oyarzn será
indagado por el magistrado en el transcurso del da.

El supuesto violador haba sido detenido hace dos meses gracias a la
descripción realizada por una de las víctimas y otros elementos que
arrojaban sospechas sobre él, pero en ese momento el juez considera
que no tena elementos suficientes como para mantenerlo preso, por lo
que orden su excarcelación.

El examen de ADN dio positivo en los tres casos de violaciones
denunciados lo primera ocurrió en un sendero del cerro Campanario, a
mediados de enero, cuando el agresor interceptó dos turistas
israeles, a quienes amenazara con un cuchillo, y violó a una de
ellas. En las tres oportunidades el violador actuó solo y además de
los abusos les robó las pertenencias de sus víctimas, todas mujeres
que hagan trekking. Además, también es sospechoso de haber asaltado
a, al menos, otras 12.

miércoles, 4 de noviembre de 2009

Somos ou não filhos de Adão? (En Portugués)

SARAMAGO & A MÍDIA
Somos ou não filhos de Adão?

Por Fernando Schweitzer, de Buenos Aires em 3/11/2009

Em um mundo virtual, trivial e repleto pelo imperativo "vida moderna" como pretexto para qualquer besteira que se diga em prol de avanços, muitos desses parecem retrocesso. Mesmo com intranet, infranet, internet, Net, hoje ainda é possível que 176 páginas possam causar polêmica? O sábio, provocador, inquieto, sagaz, crítico, comunista, escritor e polemista José Saramago consegue. Sua compatriota conhecida talvez mais cá que lá, a dramaturga, escritora e jornalista Maria Adelaide Amaral, 67, diz não ter o menor interesse em ler Caim, novo livro de seu de Saramago que entrou nesta semana na lista dos mais vendidos no Brasil.

Estamos em plenos anos 2009, beliscando 2010 e a qualquer barbárie escutamos o jargão mais velho que minha avó: "Isso é coisa de gente atrasada." Pois bem. Neste caso, vejo que a um teor mais sintomático que racional na declaração da luso-brasileira, sendo que muitos me apedrejariam por dizer que uma escritora renomada etc., possa ser dita como antiguada. Amaral diz, em evento da Folha de S.Paulo e para a mesma, que teve sua religiosidade aumentada há pouco tempo e tentou explicar seu desinteresse pelo novo trabalho do escritor ateu. Em 2003, a autora de sucessos no teatro e na TV superou um câncer e se apegou cada vez mais ao catolicismo. Mas, francamente, nada contra a religião, mas em um evento oficial como escritora, ícone, opiniões particulares e rancores, creio não caber. Quanto mais em uma religião baseada no medo, morte e mentira. Parece-me vir apenas a título de minorar a obra, que já por si só é um êxito.

O rebu está feito

Caim, novo livro do escritor português José Saramago, terá lançamento durante a Feira de Frankfurt, que começou a polemizar já no seu lançamento, em 14 de outubro. Saramago, como sempre, Saramago. Um pontapé no embole e frisson que estaria por gerar deu-se na frase: "A história dos homens é a história dos seus desentendimentos com deus", proferida sem pudores pelo autor. O Nobel de Literatura de 1998, ao usar até mesmo de palavrões para contar a história do primogênito de Adão e Eva, choca os puritanos ou demagogos. Todavia, os conhecedores da obra do português compreendem a ótica e coerência desta obra, onde o responsável pela morte do irmão Abel é protagônico.

Quando Deus é chamado de f.d.p, a reação dos setores mais reacionários é de contra-atacar e chamá-lo de herege. Não ponhamos instituições como culpadas ou não de algo, e sim, as pessoas que compram algo de certas instituições, seja em que sentido for, são culpados criminais em maior grau de responsabilidade que as próprias. Independente da força de ímpeto das palavras neste caso usadas pelo escritor, a óbvia provocação tem duas vias de fato em posicionamento ideológico. Uma que escandaliza e outra que aplaude.

Os primeiros o fazem por estarem dentro de crenças cristianas, passam a usar algumas vezes algumas das más palavras que Saramago atira a "Deus", entre aspas, já que não crê em sua existência. Os que aplaudem são os que gozam do poder de status quo, pois, como ateus simples, não podem com tanta "propriedade" fazer o mesmo que o lusitano. Neste caso, o romancista português, conhecido por posições de esquerda e seu gosto pela provocação, entre outras disse que a Bíblia é um "manual de maus costumes". Ou seja, o rebu está feito e instaurado.

Absoluto cinismo intelectual

Nesta parte da trama, o autor, através da ótica ou retina de um Caim contestador, profere e indaga a Deus: "Esse senhor `rancoroso´ que admite a culpa pelo crime contra Abel, não hesita em estimular guerras, matar crianças inocentes, punir os bons e fazer com que as pessoas acreditem em situações improváveis. Como é possível um homem embriagado engravidar uma mulher? Como todos os animais do planeta poderiam ter sido representados na Arca de Noé?" São algumas das perguntas que Caim se faz ao observar a trama bíblica. Ainda afirma que, por meio dele, expõe a "infinita dimensão da estupidez humana", capaz de acreditar em fábulas como essas. "Curiosamente, não se repara que Deus não fez nada durante a eternidade que precedeu a (suposta) criação do universo. Depois, não se sabe por que nem para que, resolveu fazer um universo. E desde então está outra vez sem fazer nada", conclui.

José Polêmica Saramago é o contestador nato e aos mais de 80 anos ainda um rebelde. Em um colóquio com o filósofo italiano Paolo Flores D´Arcais, o escritor português chamou o papa Bento 16 de "cínico" e disse que a "insolência reacionária" da Igreja católica precisa ser combatida com a "insolência da inteligência viva". "Que Ratzinger tenha a coragem de invocar Deus para reforçar seu neomedievalismo universal, um Deus que ele jamais viu, com o qual nunca se sentou para tomar um café, mostra apenas o absoluto cinismo intelectual" desta pessoa, disse o Nobel de Literatura. Publicitário, além de escritor?

Literatura portuguesa não chega

Uns vão dizer que o livro é uma obra marqueteira, outros, que veio tarde e que coisas que se falam no tal já deveriam ser palavra de regra. O que ocorre é que as pessoas deveriam despir-se do seu preconceito e encarar como uma ficção. Isso no ponto de vista arte, pois arte não é sacra nem profana. Apenas é. A velha história que sempre questiono. O importante é o que se diz ou quem diz algo? Arte pela arte, palavra pela palavra, verdade pela verdade, coerência e ética e nada mais. Valores, cada um tem os seus, mas o importante é usá-los com critérios. Com critérios tudo, sem critérios nada.

lunes, 2 de noviembre de 2009

¿Qué un porteño piensa?

Fernando Schweitzer, Buenos Aires - Actor No-TELEFEsino, Director Teatral, Cantante, Escritor y Periodista



¿Usted es un transeúnte de Capital Federal, viviente, residente legal, residente ilegal, o cualquier cosa menos porteño? Existe un estudio de la (UPETEE) Universidad Porteña de Estudios Técnicos para la Exclusión del Extranjero, que apuntó en su nueva pesquisa etimológica el nivel diferenciado del prejuicio de los porteños para con los no porteños.

Que los porteños tienen ojeriza a cosas provenientes de territorios extra Capital Federal, ya es conocido facto a décadas. Ahora ese estudio innovador viene a confirmar lo que la masa de 40% de no porteños según el mismo estudio, de extranjeros sumados a 15% de argentinos no porteños de varias partes de la federación sienten en su día a día.

Los datos impresionarían un nativo de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires, sin embargo no a los demás sobrevivientes de este territorio a margen del río de la Plata. Este después de estudios de los más "re contra" elaborados, fortuitos medios de pesquisas revolucionarios utilizados y criteriosos llega a la siguiente marca sobre el tema.

¿Qué un porteño piensa? Esta fue la encuesta hecha con 5000 mil personas en representación porcentual equivalente a las clases sociales que existen aquí. La mitad no entendió la pregunta, puéis la normativa coloquial seria "Lo qué piensa un porteño?", y terco como son mismo no han de considerar una forma no castillo-porteña. Aun que el formato substraído sea gramaticalmente posible y morfológica-mente plausible si no eres cerrado, o sea comprehensible, o comprensible como se dice acá. El Ranking de los más y menos estimados por los porteños quedó-se así:

1) Porteños: seres humanos súper dotados.
2) Argentinos después de la auto pista que limita la Capital Federal: Provincianos, los llaman de argentinos por una costumbre anticua.
3) Brasileño: Negros que juegan fútbol y hacen sexo extraordinariamente bien, todavía no dotados de inteligencia o cerebro.
4) Paraguayos: Buenos parrilleros que hablan guaraní para putear los patrones.
5) Bolivianos y Peruanos: Algo para tener miedo y contratar en negro para empleos más bajos por precios que porteños jamás trabajarían.
6) Lo resto: Minorías que son juzgadas más por la apariencia que por la nacionalidad, caso no sean europeos o americanos.


Fernando Schweitzer, Buenos Aires - Actor No-TELEFEsino, Director Teatral, Cantante, Escritor y Periodista

sábado, 31 de octubre de 2009

La leyenda del DNI

Fernando Schweitzer, Buenos Aires - Actor No-TELEFEsino, Director Teatral, Cantante, Escritor y Periodista


Buenos días Buenos Aires y nación argentina.

¿Usted es nativo de aquí? "Che, ¡que suerte!" - diría un porteño consciente, y yo lo abalizaría. Para quién no lo es yo diría: Nene fijarte en que vas hacer de la vida por acá, puéis sin DNI siquiera puedes trabajar mismo que estee calificado para. Hoy hay una política "extra" oficial de exclusión del inmigrante en Argentina, esa dada a través de la burocracia para se sacar el Documento Nacional de Identificación.

En este momento se creará un verdadero quilombo en el Ministerio de Interior Argentino, específicamente al departamento de personas. Yo por suerte tengo mi turno para empiezar el trámite del DNI, para luego, 17 de Marzo de 2010. Pero algunos conocidos y amigos que aún no tienen el turno este mes no lo pudieron conseguir devido a la suspención de entrega de turnos prometida a volver a ocurrir en 3 de Noviembro próximo.

Este procedimiento fallo y ineficaz de identificación, o de confección del documento que todavía tarde más a los extranjeros que nativos es sí una forma de política neo-nazista contra los residentes legales, eses que pagan hoy 350 pesos argentinos a título de visa y residencia.

El aumento de la criminalidad atribuida a los extranjeros eses que están por las filas de entrevistas laborales siendo recusados por no posesionaren el famoso DNI, creo no serien los criminales que en los 10 meses que vivo aquí robaron me 3 celulares, 2 billeteras y un auto. Puéis todos los asaltantes tenían acento porteño.

Lo que pasa hoy en capital federal es raro. Los sitios web de vacantes de empleo están a full, cada vez más creciendo en número actual en vacantes disponibles. Soy testigo de eso, yo mismo ya pasé por 69 entrevistas de propuestas laborales, algunas en la misma empresa por más de una vez. Al llegar en una entrevista laboral la escena es repetida, como un "dejavú" maldito. De cada 10 personas, 2 son porteñas, 2 argentinos de otra provincia y 6 extranjeros.

Después de la charla con el selectivo de la empresa o Recursos Humanos, este que luego sale para buscar formularios o algo los comentarios son generalmente:

  1. De parte de los porteños: Che, ¡pagan muy mal!
  2. De parte de los argentinos de interior o gran Buenos Aires: Pero, ¿será que te pagan?
  3. De los extranjeros: ¿Te parece mal? - a los porteños. ¿Porque? Pasa de trabajares ¿y no te pagaren?
La cosa es que los porteños quieren ganar mucho y trabajar poco; los de provincia quieren trabajar, pero en algo garantido; y lo extranjeros solo quieren trabajar porque ya perdieron varias oportunidades o por prejuicio o por falta de DNI o por los dos motivos.

Casos de empleos que se trabaja y después no se consigue cobrar hay al los montes. Yo estoy desde 5 de Agosto a ir semanalmente a la empresa Ratio Positivo, da área de telemarketing, para cobrar un misero mes de trabajo. Me alegaron en primer que estaría no me contratando además de no alcanzar la meta de venta establecida, que tampoco fuera alcanzada en el mes por los veteranos de la empresa y también por que no pudieron abrir una cuenta salario sin DNI. En este momento me cuestiono: ¿Porqué me dieron una residencia y visa adónde se habla que con este documento estas apto a trabajar en território argentino, además teniendo el CUIL y este documento por diversas veces fue recusado mismo cuando seleccionado en varios otros empleos?

Obviamente la gran demanda de extranjeros en su mayoría preparados, cualificados para un trabajo va hacer con que empresas piensen dos veces en contratar alguien puéis ciertamente hay profesionales disponibles al mercado. Sin embargo ese factor es importante, pero también hay el factor que la gran mayoría de extrajeros a buscar laburo hace facultades privadas por la burocracia para egreso en universidades publicas a los extranjeros. Diferentemente de lo que divulga en propio sitio web del gobierno federal argentino. Que esta disponibles en varios idiomas y miente en varias cosas o al menos no aclara otras.

Para no alargar doy un ejemplo que dice en el sitio que usted puede recurrir a la inscripción de vacantes en el consulado argentino ya en su país y al llegar al consulado dicen que puedes ir solo con la precaria a hacer el trámite directo para hacer el egreso al curso. Al llegar a la institución con su visa que le costó un buen valor, tener más sellos que notas en sus certificados de estudio, dicen que precisas te presentar con DNI. ¿Ahí que haces? Egresas, de manera provisional, y después del CBC para continuar la carrera te piden el DNI que todavía no esta siquiera aun en trámite, puéis su turno es para más un rato después de esa fecha de conclusión de CBC y matrícula. Y toda su inversión y desgaste psicológico se va por el caño.

Ese no pasó conmigo. Mi caso fue un tanto distinto. Entré en la UADE, debido también a ser la universidad donde las materias ya cursadas en mi país tendrían mayor similitud. Me aceptaron con pasaporte, y ahorita un año casi ya cursando me informan que no podré rendir diploma si no presentar mi secundaria ya apostillada por miles de instituciones incluso el Ministerio Argentino de Educación con, adivines, el famoso DNI.

Yo les informe entonces que el DNI tardará más que la conclusión del curso, y que me vine por en varios otros temas que no la burocracia xenófoba a Argentina. Vine a me radicar acá, como hicieron los abuelos de los argentinos nativos actuales. Aun más que si para aceptar mi dinero durante un año sirvió mi pasaporte y para el diploma no. Que deberían devolver mi plata, siendo que como institución privada y que cobra aranceles son legalmente una prestadora de servicio y que en este incluye el diploma, puéis nadie va cursar una universidad para no tener un diploma, cuanto más paga a peso de oro.

Aquí hay tantos paros y protestas, debería iniciarse un movimiento de los Sin DNI -SDNI, como forma de agilizar a las personas de bien que no buscan nada más que una vida digna, decente y por ese retraso a proposito y excluyente viven como sub raza en la República Argentina.

jueves, 25 de junio de 2009

Volviendo a publicar:

La muerte de Raúl Alfonsín, La Opinión Pública y reflejos en las elecciones de 28 de Junio
Fernando Schweitzer, Buenos Aires - Actor No-TELEFEnense, Director Teatral, Cantante, Escritor y Periodista


El hoy es siempre un reflejo de ayer. Tenemos siempre que buscar comprender y no automáticamente aceptar. Estas san "filosofías baratas de botiquín" de las cuales me tomo también afuera de el. La manipulación o tendencialización que los medios y la Industria Cultural en el presente ejercen en la sociedad llegan a ser descomunales. Me acuerdo de tiempos remotos donde ser jovene era sinónimo de ser contestador. Hoy, ser joven es ser papagayo de pirata de las cosas "socionormativamente" aceptas, y valoradas como verdad o realidad.

La Opinión Pública. Según Bernard Manin en sus escritos "El hecho crucial es que, en la democracia de audiencia, los canales de la comunicación pública (periódicos, TV, etc.) son en su mayor parte políticamente neutrales, es decir, no partidistas. Pero introducen sus propias distorsiones y prejuicios como forma de valoración, para que los puntos de un hecho sea valorados a su conveniencia y que sean observados por el receptor” así hechos reales son traspasados a la opinión pública en forma alterada a los hechos que ocurrieran en la realidad.

Walter Lippman, en su libro Opinión Pública (1922) cuestiona que sea posible una auténtica democracia en la sociedad moderna. Critica fundamentalmente en su noción de estereotipo, de la cual es inventor: los esquemas de pensamiento que sirven de base a los juicios individuales convierten en ilusoria la democracia directa. O sea, se puede decir de la opinión pública que es la tendencia o preferencia, real o estimulada, de una sociedad hacia hechos sociales que le reporten interés. En contrapunto Habermas concibe ésta como un debate público en el que se delibera sobre las críticas y propuestas de diferentes personas, grupos y clases sociales.

Todavía se puede pensar a la Opinión Pública como un concepto aislado es equivocado. En líneas generales, Marx cuando define la idea de que la alienación empobrece al hombre socio histórico le niega la posibilidad de modificar aspectos de los ámbitos en los que se ve involucrado, provocándole una conciencia falsa de su realidad. Ésta en parte previendo problemáticas abordadas años después nombradas “Esfera de Silencio”.

Sin embargo, éste es un punto del cual podremos partir para ver como el caso de la muerte del ex mandatario fue estigmatizada, con intención de homogeneizar lo que fue la historia de ese hombre. El sociólogo francés Pierre Bourdieu ha afirmado que "la opinión pública no existe", pues tomando en cuenta que la estadística no es garantía de imparcialidad, al ser un análisis social no hay neutralidad valorativa en la formulación de los protocolos y cuestionarios que pretenden retratar la opinión de las masas.

En La política como vocación. Max Weber revela la definición de estado que se ha convertido en el pensamiento social como la entidad que posee el monopolio sobre el legítimo uso de la fuerza física o ideológica. Alfonsín toma el poder en un momento en que no se podía utilizar los mismos mecanismos que en una democracia plena, debido a que los años de dictadura dejaron secuelas en altas esferas del poder argentino como así también en ciertos sectores de la clase industrial dominante.

La política se debe entender como cualquier actividad a la que puede dedicarse el estado para influir sobre la distribución relativa de fuerza, por tanto, se deriva del poder. Un político no debe ser éticamente cristiano, dicha noción es tomada por Weber aludiendo a el Sermón de la Montaña, es decir, la de ofrecer la otra mejilla. Alguien partidario de tal ética debería ser considerado como un santo, ya que son únicamente los santos, según Weber, los que la siguen apropiadamente. Hipotéticamente el reino político no es un reino de santos. Un político ha de abrazar la ética del fin último y la de la responsabilidad, y debe sentir pasión por su vocación y ser capaz de distanciarse él mismo de la materia de sus esfuerzos (los gobernados).

Entrando nuevamente en Marx, y tomando su discurso a cerca del materialismo histórico, puede se resalta el carácter dinámico de las relaciones sociales de tal modo que, por ejemplo el capitalismo, resulta una etapa histórica y por lo tanto transitoria en el desarrollo de la humanidad, y no un sistema estático o el producto de una evolución "natural" del ser humano.

La sociedad del espectáculo en que vivimos en ratings, “sondeos de opinión” los cuales son las tragedias modernas silenciadas socialmente y todavía con algo de sadismo voyerístico, estos que cuando una tragedia o hecho de apelo emocional explorado por la media y alimentado por sus pasivos tele-espectadores. Este que reflexiona en una sociedad de comportamiento esdrújulo y fugaz, manipulado por los grandes medios.

Esto también pasa en la muerte de Alfonsín, sin embargo hay una preocupación con quien llorará mejor al difunto. Todavía en tesis la humanidad se propone siempre a objetivos que pueden alcanzar buenas miradas de las cosas, vemos que estos objetivos sólo surgen cuando ya se dan las condiciones para su realización. O sea poco importó a los medios hacer un relato histórico cercano a la veracidad de la vida del ex presidente, esto sería demasiado periodístico para los medios actuales que viven de los demás. Informar no es la intención, sí hacer que los individuos piensen o crean que se están informando.

Estamos habituados hoy a recibir todo que es información en formato pasteurizado, como un hijito de águila que recibe en la boca el alimento de su mamá. El habitus tratado en la obra de Bordieu habla de la generación de prácticas que están limitadas por las condiciones sociales que las soporta. Apropiando parcialmente este discurso en el punto al que convergen la sociedad y el individuo, pues es una ola, que por un lado nos dice la forma de ser, o la manera en la que uno ya ha asimilado -tal vez inconscientemente- sus patrones y la voluntad de uno y de querer, o no, modificar ese habitus. El producto de una empresa de aprendizaje que todos los campos sociales utilizan para ejercer control y apropiación.

El ámbito en que se cruzan estos tres puntos de vista frente a la cobertura mediatizada de la muerte de Alfonsín nos lleva a pensar que a través del “Habitus”, o por esta prisma, que en este caso específico es un factor de desestimo o al menos retracción a la reacción o pensamiento crítico. Como también Weber señalo para el hecho de que nadie en la política es un pozo de virtud. Tenemos ahí una buena explicación para el endiosamiento del ex mandatario por los vehículos y la aceptación de la población de este nuevo Alfonsín idealizado.

En un momento en que en el mundo las instituciones están cada vez más diluidas y dispersas. En un escenario en que "nadie sabe más lo que es izquierda o derecha", este rescate de la memoria del país que otrora ya tube fuertes representantes de distintas ideologías se hace como arma política de medios anti oficialismo. Los medios tienen como objeto de deseo exactamente el público, a la sociedad y el manejo de la masa. Los estudios más críticos hacia la sociedad masificada, la Industria Cultural provienen de la “Escuela de Frankfurt”. Estos con una visión un tanto apocalíptica del futuro de la sociedad en sus primeras tesis, pero que al pasar de los años y con el surgimiento de varios otros teóricos se flexibilizó un poco.

En ese otro lado está Walter Benjamin que a pesar de la gran influencia de teóricos de verte marxista, que ya cifraba esperanzas en los innovadores medios pensando positivamente sobre las innovaciones como algo para el progreso de la misma, decididamente veía ésto: en las películas, la fotografía y en los elementos magnetofónicos que vislumbraba como positivos. La visión que Adorno y Horkheimer tejieron sobre la civilización occidental masificada tiene un tinte futuramente sombrío. Mirando el pasado se tiene la brutal barbarie del nazismo, y mirando hacia adelante se puede avizorar una comunidad de hombres-masa en que la libertad se va atrofiando por los manejos de la industria cultural y los medios de comunicación de masa.

El efecto Alfonsín en la elección de este 28 de Junio aún son una gran incógnita, todavía los movimientos y alianzas más a la izquierda en estas legislativas asomadas entre Proyecto Sur y Acuerdo Cívico y Social son en los últimos sondeos divulgado por Clarín de 40%. Que todavía se tomando el cuidado de que eses estudios son una muestraje, que pueden apuntar o converger con la realidad, apuntan una voluntad popular para el cambio de rumbo. ¿Será?

viernes, 29 de mayo de 2009

Show del ano:

Luna Park explota con Fito

Reportaje por
Fernando Schweitzer

Fotografías
Gonzalo Roca Acevedo



Frases são sempre usadas em momentos chaves da vida, ou para contextualizar ou para situar. Uma situação, mesmo que não ligada diretamente a um frase ou canção faz parte do nosso intimo intelectual cristalizado vai vir para nós, como um raio de irracionalidade.
Frases son siempre usadas en momentos cabalísticos de la vida, o para contextuar algo o valorar una situación. Pero muchas veces pasa al revés. Una situación, misma que no ligada directamente a una frase o canción hace que parte de nuestro íntimo cristalizado intelectual va a venir a nosotros, como un rayo irracionalmente.

E por falar em frases e músicas ao chegar ao recital de Fito Paéz, que realizou este 28 de maio, comecei perguntando a pessoas na fila qual era a frase que dita em qualquer situação lhe remetera de imediato a Fito Paéz, sua obra ou a uma canção específica.
Y por hablar en frases y canciones al llegar al recital de Fito Paéz, que se realizó este 28 de Mayo, empecé a preguntar a personas en la cola cual era la frase que dicha en cualquier situación le remetería de inmediato a Fito Paéz, su obra o una específica canción.

Comecei eu a vivenciar uma frase "Fitobiana", pois cheguei a arena de shows"Luna Park" a caminhar por a famosa avenida Corrientes citada no hit "11 y 6". Eram cerca de 19:50hs e já haviam mais de 300 pessoas a espera das 6200 que viriam a lotar a casa.. Segundo a cantora coralista Silvia Turlione que estava com seu filho. Na composição feita para Cristiana Rote (ex de Fito), a frase que lhe remete ao cantor e marca-a é: La llave de mandala se quebró(A chave de mandala se quebrou). Depois acabou citando outras marcantes na mesma canção: "Yo simplemente te ví" y: tenia "un vestido y "un amor"- que es o título da música.
Comencé a vivenciar una frase "Fitoniana", pues llegué a la arena de shows "Luna Park" a caminar por Corrientes. Eran por 19:50hs y habían ya más de 300 personas en espera de las 6200 que alotaran la sección. Según la cantante de coro Silvia Turlione que estaba acompañada de su hijo. En la composición hecha para Cristiana Rote, la frase que le remete a Fito y le marca es: La llave de mandala se quebró. Después acabó a citar otras marcantes de la misma canción: "Yo simplemente te ví" y: tenía "un vestido y un amor"- que es el propio título.

O show iniciou com 10 minutos de atraso com gritos histéricos: "Fito, Fito... Olê, olê, olê, olê...". O Stadium Luna Park faz jus a seu nome, tinha de tudo a venda para comer ou beber, trazido por rapazes e mocas uniformizados como em partidas de baisebol. A entrada de Fito o cantor foi muito aplaudido o mesmo ao entrarem os integrantes da banda "Los Killer Burritos". Diferente de seu ultimo disco e show denominado "No sé se es Baires o Madrid"., as guitarras substituíram o piano e outros instrumentos acústicos. Me senti como no Rock´in Rio.
El show inició con 10 minutos de atraso a gritos histéricos: "Fito, Fito... Ole, ole, ole, ole, ole...". El Stadium Luna Park hace justo a su nombre, tenía de todo a venta para comer y beber, traído por chicos y chicas de uniforme como en partidas de baisebol. Al entrar Fito es muy aplaudido y entran también "Los Killers Burritos". Diferente de su ultimo show que generó el DVD "No sé se es Baires o Madrid", las guitarras eléctricas y distorsionadas substituirán en piano y los instrumentos acústicos. Me sentí en una arena del Rock´in Rio.

A mistura de sucessos em versão Rock Metal melódico ou Rock´n Roll, e também cancões de rock do começo da carreira levantaram desde os mais jovens até os maiores de 50 anos. As participações foi um gigantes plus do show, que segundo colegas jornalistas daqui esteve acima da média dos shows anteriores nos últimos anos.
La mezcla de éxitos en versión Rock Metal Melódico o Rock´n Roll, y también canciones de rock del comienzo de la carrera levantaron desde los más jóvenes hasta de los más de 50 años. Las participaciones de invitados fue un mega plus del show, que según algunos colegas periodistas de acá esteba arriba de la media de los recitales de Fito de los últimos años.

Juanse da "Los Ratones Paranoicos" foi o primeiro convidado da noite, entrou para cantar "Naturaleza Sangre", em versao Melodic Metal que pensei que seria um dos pontos mais altos do show. Mas depois veio a soberba participação de Juan Pablo Baglietto, expressivo cantor y compositor censurado na ditadura militar argentina. O tema "Contigo"cantado com Joaquín Sabina no DVD último ", levou ao delírio o público com uma nova roupagem y arranjo vocal um pouco mais eruditos, ainda com divisões de voz muito diferentes da versão anterior y a presença de palco de Baglietto contagiaram os presentes.
Juanse de "Los Ratones Paranoicos" fué el primer invitado de la noche, entró para cantar "Naturaleza Sangre", en versión Melodic Metal que pensé que sería uno de los puntos más altos el show. Pero después vino la sobresaliente participación de Juan Pablo Baglietto, expresivo cantante y compositor argentino censurado en la dictadura militar. El tema Contigo cantado en duo en el DVD con Joaquín Sabina, llevó al delirio a la platea en un ropaje muy erudito. Además de las divisiones vocales muy distintas de la versión anterior y la presencia de Baglietto contagiaron a los presentes.

Na continuação do recital o clima de euforia cada vez mais se espalhava. O bloco de clássicos al piano em solo com magníficas versões al cabaré levantaram e tomaram de rompante a totalidade do público. Destacando dentro do Pout-Pourri no instante em que Fito diz: "Gracias a ustedes por venir una vez más, gracias Buenos Aires una vez más". Em substituição a letra original, todavia o final do número disse que agradecia a todos qu o acompanhavam a tantos anos, gerando mais gritos estéricos da multidão.
En el continuo del recital el clima de euforia cada vez más se esparcía. El bloque de clásicos al piano solo en exquisitas versiones a lo "cabaret" levantaron y tomaron de rompiente la totalidad del público. Destacando dentro del Pout-Pourri en instante en que Fito habla: "Gracias a ustedes por venir una vez más, gracias Buenos Aires una vez más". En substitución a la letra original, todavía al término del numero dijo que agradecía a todos que lo acompañan hace tanto tiempo, generando gritos más histéricos de la multitud.

Voltando as frase... Muitas eram gritadas por uma grande maioria como se fosse um grito de guerra. "Lo importante no es llegar, lo importante es ser camino"- según el estudiante Baolo Vega afuera del Stadium terá mencionado como frase que o leva a refletir. Mas tantos outro lhes parece muito boa a idea e como declame lo profecia o cantor: "Me gusta estar al lado del camino, fumando um fumo todavia tudo pasa!"- citado antes também do show po Cristian Orieta.
Volviendo a las frases... Muchas eran gritadas por una gran mayoría como si fuera un grito de guerra. "Lo importante no es llegar, lo importante es ser camino"- según el estudiante Baolo Vega afuera del Stadium tendría nombrado como frase que lo lleva a reflexionar. Pero a tantos otros le parece muy buena la idea y como declama el cantautor: "Me gusta estar al lado del camino, fumando el humo mientras, todo pasa!" - citado antes del recital por Cristian Orieta.

E como o casal Celeste Caruana e Emanuel Bancora disseram parafraseando o roqueiro: . E de muita música foi a noite. "La música es la reina madre de la imensidad..."As 23;39 o público estava pra lá de "caliente", ajudados a romper o limite dos limites da euforia com o tema A Girar. Aí sim tudo se transformou em um grande show de rock, pois cada vez mais que o astro cantava: "A rodar, a rodar, a rodar, os pan os para cima.", o que se via eram camisas e cachecóis e casacos girando no ar. Ao final da ultima canção programada, o show não terminou. Depois de 7 minutos de pedidos como "volta, volta..." e muitos outro, o artista volta a cena com a mais inusitada e maravilhosa versão de "Un vestido y un Amor" em ritmo de valsa levado por guitarras. Houve choro, comoção e nostalgia generalizada, beijos e suspiros apaixonados.
Y como lo joven pareja Celeste Caruana y Emanuel Bancora dijeron parafraseando el rockero: "La música es la reina madre de la inmensidad...". Y de mucha música fue esta noche. A las 23:39 el publico ya estaba mucho más que calientes y enardecidos, ayudados a romper el limite de los limites de la euforia por el tema "A rodar". Ahí sí todo se tornó un gran show de rock puéis cada vez que Fito cantaba: "A rodar, a rodar, a rodar, los trapos arriba", lo que se via eran remeras, bufandas y cualquier cosa a girar. Al fin de la ultima canción, todavía el show no se cerro. Después de 7 minutos de gritos entre "vuelve" e innúmeros otros, Fito volvió con la más que exquisita versión de vals con guitarras eléctricas de "Un Vestido y un amor". Hubo llanto, conmoción generalizada, besos y suspiros apasionadaos.

Mariposa Technicolos, música título do disco mais vendido da história do país, deu o desfecho a esto suntuoso show, que apesar de duas horas, vinte e um minutos de duracao parecia nao saciar os fans do astro nativo de Rosario.
Mariposa Technicolor dió el deshecho de este suntuoso recital, que a pesar de dos horas y veinte uno minutos de duración parecía no saciar a los fáns del astro Rosarino.

Reportaje por
Fernando Schweitzer
Fotografías
Gonzalo Roca Acevedo

domingo, 22 de febrero de 2009

Quiero me nacionalizar argentino. ¿Que te parece?

Fernando Schweitzer, Buenos Aires - Actor No-TELEFEnense, Director Teatral, Cantante, Escritor y Periodista


¡Hola!

Yo soy estudiante de periodismo en la UADE, pero por un descomplemento de un acuerdo bilateral firmado entre Brasil y Argentina en 2004, al cual se decía que a partir de este acuerdo los documentos de ambos países se considerarían legales con la firma de sus respectivas cancillerías.

Dicho esto, que pasó es que mismo teniendo hecho todo esto a través de información del consulado argentino en Florianópolis y tramitando todo correctamente y todavía estando con la visa de 2 años de estudiante, no me permitieran sacar la DNI, y yo ya perdí 8 oportunidades de empleo por no tener DNI, pues aceptaran mi partida de nacimiento en la inmigración pero en el sector en que se hace la DNI.

Quizá la única alternativa legal es pedir apatriamento o exilio político ya que tanto el consulado de Brasil como la embajada dijeran me que solo en Brasília voy conseguir la validación para la Partida de Nacimiento como es exigido acá.

Yo fui a casi 10 sectores del gobierno y no me atendieran, fui a emisoras de TV y tan poco me llevarán en serio, y ya que las representaciones de Brasil no me representan ¿que hago yo?

Por fin pregunto: Debo o no tener una audiencia con nuestra presidenta para que me conceda la nacionalidad argentina, para que finalmente pueda tener una DNI?

¿Porque el mundo tiene hambre?

Fernando Schweitzer, Buenos Aires - Actor No-TELEFEnense, Director Teatral, Cantante, Escritor y Periodista

Los conceptos hoy de lo que es el capitalismo y el agotamiento de sus estrategias para lo ser humano en la actualidad me motivaran a compilar esta entrevista vinculada en "Pagina 12" en Domingo, 22 de Febrero de 2009. Ahí Raj Patel hace una salubre critica a los mecanismos de la globalización y sus efectos nocivos y poco percibido por la masa pasterizada en la actual socio cultural. La intención es ratificar mi punto de vista, categoricamiente de resaltar la importancia de las cosas que fueran dichas y además valoran posicionamentos mios que llevo a tiempos en mi vida.

Reproducido del diario "Pagina 12" - versión on line:

“La libertad de comprar es completamente ilusoria”

El inglés, que fue funcionario del FMI, milita con lúcidos ensayos contra las consignas de La transnacional alimentaria. “La clase de globalización por la que abogo rescata a los movimientos sociales”, afirma.

Por Julián Gorodischer

Raj Patel es considerado un “loco peligroso” por las corporaciones de alimentos. Su cañón apunta a lo que considera “la injusta cadena alimentaria transnacional”; atribuye al proceso de producción y venta –desde la fábrica al supermercado– el poder de alienar a piacere al individuo. Es ese tipo de crítico-activista que concibe una intervención más allá de la interpretación; su prédica, inspirada en la denuncia teórica posterior a No logo, de Naomi Klein, crece por su condición de arrepentido: vio la circulación del dinero desde adentro del FMI y el Banco Mundial –como empleado–, lo irritó la concentración desigual de la tierra y la reducción a servidumbre del productor agropecuario, milita finalmente como activista globalifóbico, y es definido por la musa Naomi como “una mente brillante”.

Desautomatizarse, ¿pero cómo?

Patel no deja resquicio de la cotidianidad sin cuestionar (desde llenar el changuito a la sobremesa frente al tótem-televisor), que se enjuicie el mundo próximo y tangible (ingerible) situando el eje de dominación en las fauces del sujeto. Si No logo atribuía la domesticación del yo al accionar violento de las corporaciones (véase Nike explotando obreros en sus talleres asiáticos), Obesos y famélicos analiza mecanismos más sutiles que involucran un adoctrinamiento pacífico. ¿Los alienados? Somos consumidores perdidos entre las góndolas, a quien el autor de Obesos y famélicos propone enrarecerles el hábitat. ¿Qué intentan decirnos con ésa y no otra música ambiental, con ésa y no otra disposición espacial en laberinto de pasillos tan vigilados como cualquier panóptico contemporáneo (desde una prisión a un reality)?

Hay menos intención de estudiar conductas de consumo que de derribar un sistema de dominación. Estados Unidos fomenta la misma obesidad cuyo tratamiento financia el sistema de salud, dirá Patel. La abundancia de alimentos y el hambre comparten, muchas veces, zonas de influencia, explica. “Las compañías les dan forma a nuestras opciones y la libertad que tenemos cuando compramos es completamente ilusoria”, explica a Página/12. El consigue desnaturalizar rutinas masivas; su lectura ofrece una liberación mucho más allá del cliché de estudiar “las etiquetas” con detenimiento para encontrarle grasa y azúcares a lo diet; sus preguntas cobran una dimensión existencial.

Las preguntas de Patel

¿Es “lo que comemos” una zona usurpada al libre albedrío?

¿Construyen las marcas, además de un logo, cosmovisión del mundo?

¿Son enemigas del sentido de realidad?

¿Somos cómplices de la desigual distribución del empleo a través del consumo?

¿Avalamos lo tóxico detrás de un envoltorio bello?

Las respuestas aportadas no son resultado del maniqueísmo; la ligazón entre la publicidad y la anorexia en territorios antes vírgenes de TV occidental involucra siempre encuestas, estudios numéricos, confesiones de parte, análisis de mercado. Raj Patel da testimonio de su iluminación, de su paso a la resistencia, de su apasionamiento...

“Siempre había sospechado de las actividades de organizaciones como el Banco Mundial o el FMI, pero sentí que era importante entender por qué se comportaban del modo en que lo hacían –señala–. y entonces conseguí un trabajo en el Banco Mundial y la Organización Mundial del Comercio. Fui consultor del Banco durante un mes, porque uno de mis profesores del doctorado de Economía me mandó en préstamo. Trabajé en la Organización Mundial del Comercio como becario sin sueldo. La clase de globalización por la que abogo –asume– no es la que propone el Banco Mundial, sino que tiene que ver con movimientos sociales internacionales como Vía Campesina. Es una globalización que aprende, comparte y lucha por los derechos humanos...”

Manual de resistencia

–¿Por qué no tenemos control sobre lo que comemos?

–Las compañías les dan forma a nuestras opciones y la libertad que tenemos cuando compramos es bastante ilusoria. Es como que nos pidan que saquemos una carta de un mazo en el que todas las cartas son iguales.

–¿Por qué no elegimos cuando compramos?

–Tenemos el disfrute de la “elección”, pero nuestras opciones ya fueron limitadas por la industria alimentaria. En Estados Unidos, si querés desayunar cereales, podés elegir entre cientos de clases. Pero si querés comida fresca de tu zona, cultivada de manera segura y con respeto por los derechos de los trabajadores, va a resultarte virtualmente imposible conseguirla. Este es un problema de políticas, planeamiento urbano y concentración de poder económico en el sistema alimentario.

–¿En qué se basan nuestras decisiones de consumo?

–La industria alimentaria gasta millones de dólares haciendo marketing de sus productos poco sanos. En todo el mundo, por cada dólar que se gasta en promocionar comida buena para el hombre, 500 se gastan en promocionar comida chatarra. Es por eso que hoy la “M” de McDonald’s es más reconocida que la cruz cristiana.

–¿Qué poder tiene “la marca” sobre nosotros?

–El antropólogo Claude Lévi-Strauss dijo una vez que “antes de que algo sea agradable de comer, debe serlo pensar en ello”. Es por eso que se gasta tanto dinero en persuadirnos de pensar acerca de ciertas clases de comida. Este es un problema cultural que necesitará de un gran esfuerzo para combatirlo. Ya hay algunos gobiernos que ponen freno a la publicidad de comida chatarra dirigida a los niños a causa de los efectos nocivos para la salud, pero creo que será necesaria una revolución en la mesa para que podamos reclamar adecuadamente que las compañías alimentarias nos devuelvan nuestros gustos.

–¿Quiénes somos los más perjudicados?

–Las más afectados por la crisis alimentaria, ya sea en Noruega o en Zimbabwe, son las mujeres. Las adultas y las niñas son al menos el 60 por ciento de las más afectadas, según estimaciones recientes, aunque las mujeres son las responsables del desarrollo de la mayor parte de la comida que se consume en países en desarrollo. Esta injusticia, que continúa, prácticamente no ha recibido atención de los medios.

–¿Qué simbolizan hoy McDonald’s, Starbucks y Coca-Cola?

–En el pasado, los gigantes del sistema alimentario eran las compañías de comercio de granos, corporaciones como East India Company, Dreyfus, Bunge & Born. Aunque varias de esas compañías todavía existen, los nuevos gigantes del sistema alimentario en el Siglo XX fueron marcas de consumo como Coca-Cola, que todavía ejerce un tremendo poder en modelar las opciones alimentarias. Pero los reales gigantes del sistema alimentario actual son los supermercados.

Y entonces llegó Wal-Mart...

“Hoy –dice Patel– en primer lugar está Wal-Mart, el mercado más grande del mundo. Son una operación multibillonaria, con 175 millones de clientes en 14 países. Ellos tienen la segunda computadora más grande del mundo, detrás de la del Pentágono, y la usan para manejar la logística y analizar los gustos de los consumidores. Y son el objeto de algunos de los juicios laborales más grandes en la historia legal de Estados Unidos. Pero Wal-Mart no es el único gigante, de todos modos. Compañías como Ahold, Tesco y Carrefour también están tomando por asalto el planeta...”

–¿Cómo modificó Wal-Mart la cadena alimentaria?

–Las consecuencias de su llegada es la destrucción del pequeño negocio local, pero también una baja en los precios para los granjeros: como compran en cantidades enormes, efectivamente pueden darle forma al mercado. Estos son los nuevos titanes del sistema alimentario. Y aunque se nos ofrecen como emporios de la elección y la libertad, los supermercados están entre los espacios más monitoreados e inspeccionados del mundo, desde la geografía de los locales (la leche siempre está en el fondo de los supermercados, por ejemplo) hasta la calibración de la música y el aroma en el aire para hacernos comprar más mercadería. En otras palabras, aunque ofrecen “opciones”, en realidad hacen todo lo posible para que dependamos en lo opuesto, el instinto.

–¿Hay más “víctimas”?

–Una de las ideas principales de Obesos y famélicos está en el título: que el sistema de producción alimentaria actual no sólo lastima a la gente famélica de las áreas rurales. También lastima a la gente de áreas urbanas, particularmente a través de las consecuencias de la dieta occidental moderna. La India, por ejemplo, ha sido profundamente golpeada tanto por la moderna economía agrícola liberal como por la dieta occidental. El resultado es que el país tiene una de las tasas de desnutrición más altas de la Tierra y también el número más alto de personas con diabetes tipo II.

–Y con la depresión global, ¿cómo se agrava el cuadro?

–Es muy aplicable el argumento de Naomi Klein sobre el capitalismo de desastre que hace en su libro La doctrina de shock. La actual crisis alimentaria ha probado ser una oportunidad para que algunas de las más poderosas fuerzas corporativas y gubernamentales avancen con sus propios intereses. Por eso, en el reciente World Food Summit en Roma y el G-8 en Japón vimos a los líderes mundiales argumentar que la crisis alimentaria sólo podía ser arreglada con más liberalización de la agricultura. O sea, más de la misma doctrina que nos llevó hasta esta crisis, administrada por la misma gente que tiene un record en desastres. La crisis actual golpea donde sea que haya pobreza.

Traducción: Roque Casciero.

sábado, 21 de febrero de 2009

¿Porteños saben hacer fiesta? !Definitivamente sí!

Fernando Schweitzer, Buenos Aires - Actor No-TELEFEnense, Director Teatral, Cantante, Escritor y Periodista

As veces no se precisa mucho para se tener una noche intensa y festiva. Al entrar en un viejo teatro en barrio Flores, zona sur de Buenos Aires, fui a una fiesta de las más entretenidas de mi vida.

¡"Fiesta Plop" que cosa increíble! La música mucha mescla, tocó de Britney a Chiquititas. La gente era un escándalo de hermosa.


Mira, hasta que los precios eran convictorios para un viernes. La entrada de veinte pesos, las cervezas a cinco e la botella de "Fernet" a treinta estaban perfectas.

Un dos puntos altos de la noche fue cuando el DJ tocó "Mariposa Tecknicolor", en la voz de Fito Paéz. Absolutamente todos cantando y muy entusiasmados, el clima que emanaba la noche tenía aunque de “extremamente caliente”. Tanto Djs cuanto "performances" siempre caracterizados era otro diferencial de la fiesta, que tocaba desde Xuxa en español( yo aún deseo su secuestro o muerte, quiza los dos), reaggeton y hasta un poco de tango electrónico. En el palco durante toda la fiesta se intercalan "Drags" y "performances" jugando y haciendo coreografías, también escenificaciones con lo que estaba tocando en la pista.


El servicio a pesar de despacio debido a lo hiper aforo, todavía era rápido. Fato interesante de la noche fuera la salida del boliche, pues como las fiestas aquí generalmente empiezan a calentar a las 2h de la madrugada e acaban 6 7 o 8h cuando no más, ver tantos casales homosexuales transitando en una gran y dinámica avenida a luz del día fuera a mi inusitado. Pues en mi ex-país el prejuicio y los crímenes de homofobia son casi tan grandes cuanto a los asesinatos a los negros en el periodo del Aparthaid en África del Sur.


Era impresionante ver que todos los cafés llenos de pares, amigos homosexuales en bando siendo media mayor de tantos establelecimentos. Nunca tenia quedado hasta el fin una fiesta acá, pues eran todas cerca de donde estoy viviendo, excepto cuando fui a “0km” que estoy debiendo a ustedes o relato. Mas mismo siendo un rato lejos del centro esta fiesta vale el esfuerzo. Fue todavía una noche barata, quince pesos de táxi, cerca de 11 reales. Yo acuerdo con extrañamiento el tiempo en que gasté menos de 20 reales en un táxi en bandera dos, que se platica en Brasil, en una madrugada.


Una mescla de fiesta anos 80, baile gay, con pitadas de pos modernidad pseudo heterosexual. No tendría otra forma más precisa para definir esta experiencia. La “Fiesta Plop" ocurre todas los lunes a partir de las 00h30.


Fiesta Plop! (El Teatro)
Av. Rivadavia, 7806 – Flores
La fiesta no tiene sitio, solo el teatro: http://www.elteatroonline.com.ar/home.php?teatro=2

miércoles, 18 de febrero de 2009

Exilio político-socio-psíquico-cultural

Fernando Schweitzer, Buenos Aires - Actor No-TELEFEnense, Director Teatral, Cantante, Escritor y Periodista


¡Hola! Este blog es la continuidad del trabajo que vengo haciendo como periodista en mi vida...
Exilio político-socio-psíquico-cultural ¿porque me dirán mu
chos?

Existe una máxima en Brasil en la cual no me adecuo ni tan poco conseguí en años de lucha cambiar: "Se quieres ser valorizado seas podrido y imbécil". Basta, ¿no?

Después de años siendo artista en un país adonde esto es aún mira de prejuicio. Una vez en la vida precisaba pensar en mi. Yo he transitado desde que dejé mi ciudad natal, Santiago de Compostela, emigrando a Portugal, después a Brasil, ahora a Argentina, y siempre tomé cda uno como mi nuevo país. Sin embargo cuando dejo una tierra, así por decir, siempre repito la frase que es de mi propia autoría: "Yo no desistí de mi país, el que desistió de mi." No puedo confrontar la máxima: "Brasil, ame o deje lo!"; ni tan poco puedo amar cosas podridas, y por eso también lo dejé.

El Blog "SINCERANDO" en portugués completará en 31 de Marzo de 2009, dos años. Fue mi canal de contacto con el mundo exterior en mis hechos periodísticos. Después de un primero cuatrimestre conturbado en la "Faculdade Estácio de " en Florianópolis, y algunos artículos publicados en otros sitios de los cuales yo necesitaba de aval para tener espacio y voz resolví crear "SINCERANDO". Dicen que hablar no basta, se tiene de hacer. En periodismo creo que hacer no basta, tiene que se hablar do que es hecho en el día a día. Y en este mar tortuoso donde hacer es hablar, se precisa hablar para hacer y haciendo lo que se habla muchas veces no se habla porque nada se puede hacer es que surgen los agentes sociales. Cada cual a su manera rasgando o llevantando banderas.

Hoy SINCERANDO es reproducido como
columnas semanales sobre televisión en el sitio "Correio da Ilha" y en el blog "Brinco TV". Teniendo también publicaciones en el "Observatório da Imprensa" de casi todos sus artículos.


Mi trayectoria fue muy tortuosa y pasante por distintas carreras. Desde pibe me envolví en cosas destinadas a comunicarse con las personas. A los 9 años empiece a cantar en la noche, aún viviendo en Santiago de Compostela. A los 14 en un momento posenfermidad y pierda considerable de calidad de la voz me vi al fin de la carrera, y por bien o mal ingresé en un curso profesionalizante de teatro, ya viviendo en Florianópolis. Actué y escribí algunas obras en grupo "GRATTA - Grupo Artístico Teatral Talento e Arte" hasta que al dirigir un espectáculo en un trabajo independiente. Que pasó es que fui invitado a salir del grupo por celos de algunos integrantes, así que fui obligado a fundar una Compañía. Pasé entonces a dirigir, escribir, producir y actuar a partir de 2004 en la recién fundada "Companhia Teatral A Tribo da Arte".

Entre el empiezo de la compañía hasta 2007, fueran hechos 16 espectáculos en Florianópolis y los dos últimos en otras capitales de mayor cultura y importancia. El fin de la compañía se dio cuando su ultimo espectáculo "Juan y Marco" fue boicoteado por la "Fundação Catarinense de Cultura", órgano del gobierno provincial de Santa Catarina responsable por las políticas culturales y administradora de algunos teatros en la provincia. No tenia más ganas ni de vivir, tan poco de actuar en Brasil, todavía empecé a hacer periodismo, después de años lejos del medio académico.

En paralelo siempre tibe como única fuente de gano de plata
trabajar como estatua viva-cantante en la capital catarinense, experiencia única en la vida.

Tibe muchas decepciones en las academias que pasé. En la "UNISUL" hice un cuatrimestre de cine, pero el curso era una cagada. Teórico demasiado y aún de perfil "Hollywoodiano", lo que también me molestaba. Como ya era actor profesional desde 2001 salí del curso y fui para Educación Física la cual no terminé por atrictos familiares.

¡Basta!

Volviendo al blog por fin. Este nombre surgió de la mescla de mi nombre y lo mayor defecto que tengo entre millones, ser un "sincero compulsivo". Sincero+Nando, el resultado obvio y por consiguiente el nombre del sitio, SINCERANDO.

Hoy como un recién nuevo alumno de la UADE - Universidad Argentina de la Empresa, empiezo a intentar "periodizar" por acá, donde me proponí a concluyer mi curso. Abandoné el Brasil pues no lo más soportaba y transferí mi vida para Buenos Aires por una cuestión de sobre vivencia. El espacio por fin está abierto...

Hablen malo, pero hablen de mi... Lo importante es que un día quizás sea yo una fuente de información y reflexión en el país adonde decidí ubicarme en definitivo ( se no me deportaren, pues no conseguí aún mi DNI ).



Bienvenidos a SINCERANDO ARGENTINA, o mejor...
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